Testemunhos musicais
0040 - ¡Ay de mi Alhama! (á-a)
Luis de Narváez
  • Melodia acompanhada (uma voz e instrumento)

Paſeavase el Rey moro | poꝛ la ciudad ꝺe granada | cartas le fueron veniꝺas |  como alhama era tomaꝺa | ay mi alhama.

Poꝛ ſer la letra deſtos romãces muy conocida no ſe pone aqui ſino los quatro pies pꝛimeros đl romãce poꝛque ꝺe quatro en quatro pies ſe an ꝺe cantar eſte ſegundo romance es ꝺel quarto tono. | Eu [sic] la quinta en el tercero traſte eſta la claue ꝺe fefaut. | En la tercera en el pꝛimer traſte eſta la claue đ ceſolfaut [fol. lxvjr]. | De aqui aꝺelante es final [fol. lxvjv].

Binkley, Thomas e Frenk Alatorre, Margit, Spanish romances of the sixteenth century, Bloomington, Indiana University Press, 1995.

Gómez Muntané, María del Carmen (ed.), Historia de la música en España e Hispanoamérica: de los Reyes Católicos a Felipe II, vol. 2, Madrid, Fondo de Cultura Económica, 2012. 

Morphy, G., Les Luthistes espagnols du XVIe Siècle, traduzido por Hugo Riemann, vol. 1,  Leipzig, Breitkopf & Härtel, 1902.

Otaola, Paloma, "Los romances para vihuela del siglo XVI", Actas XIV Congreso AIH, n.º 2, 2004, pp. 436-445.

Toscano, Luís Filipe Alvarez, Aspectos performativos do repertório ibérico quinhentista para canto e vihuela, Tese de Mestrado, Aveiro, Universidade de Aveiro, 2009.

1. A transcrição moderna da melodia foi feita segundo as normas constantes nos critérios editoriais do catálogo musical RELIT-Rom

2. O sistema de notação utilizado por Luis de Narváez é o mesmo utilizado por Enríquez de Valderrábano e Diego Pisador.

3. Binkley e Alatorre observam que a melodia de "Passeavase el rey moro" é quase idêntica à da Cantiga 195 das Cantigas de Santa Maria (1995, p. 8), "Quen a festa e o dia".

4. Esta versão mantém o desenho intervalar característico, com a repetição do motivo inicial seguida de descida à quarta inferior. Compare-se com as versões musicadas destes mesmos versos de romance feitas por Diego PisadorLuis Venegas de Henestrosa e Miguel de Fuenllana.